terça-feira, setembro 30, 2003

Olá, pessoas!

Estou tendo uma série de problemas técnicos... No meu trabalho, não está abrindo nenhum site ou blog que seja meramente ".com"... nem consigo ver o ISAC, muito menos entrar aqui no blogger. Neste momento, estou blogando correndo de casa (fazendo a Telemar ficar mais rica) só pra avisar que as alterações aqui serão efetuadas aos poucos, provavelmente de madrugada e com uma freqüência menor que a usual. Isso só acontece comigo!

Assim que o problema for resolvido, voltaremos ao ISAC (a)normal de sempre...

sexta-feira, setembro 26, 2003

Já dizia o sábio Faustão (plagiando uma porrada de gente, é claro): recordar é viver! E hoje gostaria de compartilhar com vocês um mico básico - mas é básico mesmo! - que eu e a Piggy pagávamos uma vez por semana.

Há cerca de seis anos, quando entrei na faculdade, um rapaz pobre, sustentado pela mãe, sem emprego (só bicos eventuais) e morando numa cidade distante, fui acolhido carinhosamente pela Piggy e por Tia Vera na casa delas. Passei meu primeiro semestre da universidade morando com elas, com uma contribuição monetária mínima (e com empenho máximo na hora de lavar a louça ou fazer algumas comidinhas gostosas).

Daí que, eu e Piggy, de uma geração muito influenciada pela televisão (que nos deixou muito burros) cismamos (porque gente burra não pensa, só cisma) que nossos cabelos eram muito ruins e precisavam de tratamento... mas não um tratamento com cremes e mais cremes cheios de químicas que acertam uns aspectos mas destróem outros.

Então, lembramos a sábia receita da amada rainha dos baixinhos, a Xuxa: usar leite no cabelo!

Agora imaginem a cena: eu e a Piggy, num fim de tarde de sexta-feira, sentados no chão da laje da casa dela, em volta de um balde vermelho contendo um litro de leite (de saquinho - mais barato, mais gorduroso, muito melhor!), enrolados em toalhas esfarrapadas (pra não pingar na gente), MOLHANDO NOSSOS CABELOS COM O LEITE, munidos de um copinho de geléia de mocotó...

Que patético! A gente não conseguia parar de rir! Quanto mais fedorento ia ficando o leite nos cabelos da gente, mais a gente ria! Mas o pior era que a gente, às vezes, tinha que entrar na casa pra beber água ou usar o banheiro... e nos deparávamos, cheios de leite no cabelo e fedorentérrimos, com alguma visita inesperada. Muito trash! Você olha pra cara de surpresa da pessoa e só consegue pensar: "isso só acontece comigo"!!

O pior é que funciona! Meu cabelo, depois de lavada a fedentina do leite, ficava macio e sedoso, quase um cabelo de comercial de xampu (foi o que preparou meu cabelo pra fase de crescimento quase exponencial até os ombros - mas isso é outra história)! Eu recomendo!
:)

quinta-feira, setembro 25, 2003

Muitos e-mails (2) chegaram à minha caixa postal perguntando se a minha amiga se chama Piggy porque ela é pouco asseada ou porca... Não, queridos, ela foi carinhosamente apelidada de Piggy porque, quando mais nova (há 10 anos, direto do túnel do tempo), se parecia com a personagem Miss Piggy do desenho "Muppets Babies"... então tá, em homenagem ao nosso amor pelos Muppets e à minha amiga, teremos um segundo "Momento Capricho" nessa semana:


Muppet Test by Ñëgåt¡vë ©rëëp


Façam e me contem, hein?!

quarta-feira, setembro 24, 2003

Oi, pessoas!

Vizinhos às vezes podem ser pessoas muito sem-loção... ainda há poucos minutos, quando estávamos no elevador eu, , Elisa (uma amiga que fez faculdade comigo) e uma das minhas vizinhas-paraíbas no elevador, aconteceu algo totalmente absurdo: como cavalheiro que sou, ao sair do elevador, fiquei segurando a porta para essa mulherada toda sair do elevador. Nisso, o marido-paraíba da vizinha-paraíba chega com a bicicleta e entra no elevador (e eu segurando a porta), a paraíba volta, pára na porta e começa a conversar com ele (e eu segurando a porta)... "Alô-ow! Sem loção dos infernos, eu tenho que sair pra trabalhar", pensei eu educadamente... e nada de algum dos paraíbas se manifestar em segurar a porta! Me emputeci, larguei a porta e pensei "ai, caramba, que se virem, nenhum dos dois é caixote", dei as costas e fui andando lindo, loiro e afro-nipônico (de sono).

Assim como eu, minha amiga Piggy tem vizinhos educadíssimos e delicadérrimos... Sobretudo as "famosas" Léa e Juracy (nem sei se é assim que se escreve os nomes das brutas), que ADORAM CANTAR PAGODE, com uma afinação digna de uma harpia vesga no cio! Em homenagem à singeleza das vizinhas, ao nosso pavor por pagode e em solidariedade ao sofrimento da Piggy, tem um "Momento Capricho" legal:


Que pagodeiro você exterminaria?



Quero saber dos resultados de vocês, hein?

segunda-feira, setembro 22, 2003

Está decretada a semana da Piggy neste blog!

Conto hoje uma história esdrúxula que nos aconteceu há alguns dias, aqui no Rio, quando a Piggy estava me visitando.

Estávamos caminhando por Botafogo, conversando serelepes, animados com nossa possível ida ao Cinemark Botafogo. Tinha chovido bastante, as ruas estavam meio molhadas e uma cretina motorizada resolveu passar por uma poça d'água e nos molhar...

Nós, delicadamente, gritamos para ela:
Andreh e Piggy: - Filha da puuuuuuuuuuuuutaaaaaaaaaa!

Ainda fiz um sinal feio com meu dedo médio pra imbecil...

Nesse exato momento, vem um velhinho em nossa direção, nos pára e segue-se o diálogo:
Velhinho: - Isso é coisa sabe de quê?
Andreh: - De gente mal-educada como a gente?

Eu tava meio preocupado que o velhinho fosse me dar um esporro por ser mal-educado... mas...
Velhinho: - Sim, o que ela fez é coisa de gente filha da puta! Hahaha!

E saiu rindo, falando mal da mulher e nos dando razão de esbravejar na rua! E a Piggy ri até hoje dessa história... Eu não mereço...

sexta-feira, setembro 19, 2003

Gentes! Duas amigas fazem aniversário essa semana:

(©) Tia Rena, rainha blogueira, soberana princesa Guerreira dos blogs! Estrela máxima da constelação internética! Ave!

(¢) A Piggy, minha amiga há 10 anos, companheira de diversos micos e histórias fantásticas que ficaram para sempre na minha memória (e na de alguns dos meus leitores).

Pras duas:


FELIZ ANIVERSÁRIO!!



E nossa história de dor e sofrimento de hoje inaugura a primeira contribuição da Piggy nesse blog:

ACHO QUE SÓ ACONTECE COMIGO!
Chris Cabral, a Piggy


Hoje não foi o meu dia! Certamente milhares de pessoas,em todos os países, em várias línguas e com várias entonações diferentes, falam essa mesma frase todos os dias. Mas, na boa, hoje não foi o meu dia MESMO!

Pra começar, perdi o sono às 5h da madrugada. Às 8h levantei, tomei banho no meu chuveiro que não esquenta direito (tava um frio louco!), me arrumei e constatei dolorosamente que estava muito inchada por causa da menstruação. Vesti a calça que ficou menos apertada e fui trabalhar. Peguei dois ônibus podres que rodaram horas até eu chegar no consultório. Mal cheguei e a secretária foi logo me perguntando:

SECRETÁRIA: - Você engordou?

Aaaaarrrrrrrrrrgggggggghhhh!!! Respondi, tentando ser educada, que não, que estava inchada.

O equipo deu defeito e vazava água por todo lado. Chamamos o técnico, que apareceu no momento mais impróprio, é claro. Um dos meus pacientes, que sempre chega atrasado e me enche de ira por esse motivo, perguntou com o maior descaramento se meu rosto tava inchado (maldito!).

O expediente acabou e eu achei que tudo iria mudar. Mas, essa sensação não durou muito tempo. Eu comecei a sentir cólicas alucinantes durante o caminho de casa. Esperei o ônibus, que não demorou muito (glória!) e aí que chegou a pior parte do dia...

Eu entrei no ônibus desesperada pra sentar e apertar minha barriga com a ingênua esperança de que isso iria fazer a dor sumir. Sabe quando você tem uma idéia fixa e tudo o mais some? Pois é... eu só queria sentar! Eu não queria chegar rápido em casa, eu não queria saber se o ônibus era confortável, eu não queria achar uma mala cheia de dólares em um dos bancos.. EU SÓ QUERIA SENTAR!

Analisei os passageiros sentados e me agarrei às duas barras de ferro que cercavam o banco onde estavam sentadas as pessoas que eu achava que iam levantar primeiro. Esqueci de dizer que o ônibus tava lotado. Um lugar logo a minha frente foi desocupado e uma loira velha e sem noção sentou nele.

De repente, uma das garotas que eu supunha que seria uma das primeiras a levantar, começou a arrumar as coisas e levantou. Uma coroa gorda (que provavelmente tava muito mais cansada do que eu, admito) foi girando a bunda pra sentar no "meu" lugar. Rapidamente eu coloquei a Minha perna na frente dela e a olhei com uma cara bem antipática do tipo "eu tô nessa porra desse ônibus há mais tempo". A garota que tinha levantado, olhou pra mim com uma cara mais antipática do que a minha e disse:

Garota do ônibus: - Eu cedi o lugar a ela!

Minha cara de antipática foi no chão e voltou. Não sei como arrumei forças pra dizer:
Piggy, bege de vergonha: - Eu achei que você ia descer...

A nojenta grunhiu um "Não". Fiquei vermelha até a alma e com a sensação de que o ônibus inteiro tinha presenciado a cena e estava rindo de mim. Aguentei alguns minutos e achei abrigo num banco bem mais a frente, onde permaneci encolhida até chegar em casa...

(µ) Ai, ai... pobre amiga! Mal posso esperar pela narrativa de mais histórias, dona Piggy!

(¤) By the way, não é por preguiça que eu tenho postado histórias escritas por amigos... Na verdade, estou incentivo a todos vocês, meus amados leitores, a escrever pra mim o seu relato emocionante: isacblog@yahoo.com.br!
ESCREVAM! :)

quarta-feira, setembro 17, 2003

Oi, pessoas!

O nosso "Momento Capricho" de hoje também é especial, dedicado ao vício dos amigos Marcos e Tati:


Quem você é na série barrados no baile?



Quero saber os resultados, hein?! :)

Além disso, hoje tem um texto revoltoso no Quadrado Imperfeito... CORRAM LÁ!

E, no BalbuCios tem uma resenha minha sobre o filme "Lisbela e o Prisioneiro", que eu, inclusive, dedico ao amigo Leo por ter sido tão prestativo em fornecer a letra de uma das músicas do filme... VISITEM! O site todo vale a pena uma conferida.

segunda-feira, setembro 15, 2003

Na semana passada, fiquei meio em pânico porque esqueci meu CD da Christina Aguilera na casa da Sabrina... em Campos... justamente na época em que eu estou ouvindo muito esse CD (eu assumo meus problemas, ok?)...

Pra comemorar o retorno do meu CD ao meu lar e ao meu convívio auditivo, publico hoje uma pérola musical da Christina Aguilera, numa versão especial...

"Músicas para Wanessa Camargo"







Bonita
(versão de "Beautiful", da Christina Aguilera)

[Não me olhe assim...]
Cada dia é uma maravilha
E, de repente, não dá pra respirar
Cada vez mais fico insegura
Com minha fama, de me envergonhar

Sou bonita não importa o que eles dizem
Palavras não vão me "xoxar"
Sou bonita de um jeito singular
Palavras não vão me "xoxar"
Não me "xoxa" hoje não

Pros seus amigos, você é muito doida,
Oligofrênica, cheia de frescura
Tenta fugir do vazio interior
Da solidão, da sua loucura
Mas mesmo assim

Você é bonita não importa o que disser
Palavras não vão te "xoxar"
Você é bonita de um jeito singular
Palavras não vão te "xoxar"
Não me "xoxa" hoje não

Não importa o que nos fazem
(Não importa o que nos fazem)
Não importa o que nos dizem
(Não importa o que nos dizem)
As nuvens vão sumir
quando aparecer o sol brilhante
Não importa pra onde vamos
(Não importa pra onde vamos)
O sol nem sempre brilha
(O sol nem sempre brilha)
Mas sempre haverá um moda
Um raio de luz brilhante

Nós somos bonitos não importa o que disser
Sim, as palavras não vão nos "xoxar"
Nós somos bonitos não importa o que dizem
Sim, as palavras não vão nos "xoxar"
Não me "xoxa" hoje não

Não me "xoxa" hoje não
Não me "xoxa" hoje não

Não me "xoxa" hoje... não...


(ø) Notem que a letra é bastante poética! Além disso, tem um certo "quê" de modernidade ao incorporar um vocábulo novo: "xoxar". Um caso clássico de neologismo, onde um adjetivo ("xoxo", murcho, triste) e´convertido em verbo e ganha uma nova significação ("xoxar" = "depreciar"). Andreh também é cultura, meu povo!

sexta-feira, setembro 12, 2003

Ainda dentro do tema "desastres em shows", conforme eu havia prometido, aqui vai a história da Sabrina sobre um show que a gente foi e que não me agrada muito lembrar:

UMA AVENTURA NO MARACANÃ
Sabrina Lima


Eu sei que revelar isso pode queimar meu filme, mas antes de me julgarem por ter estado neste local é importante que vocês saibam que eu não tive adolescência. Sim, algumas pessoas não tiveram infância, e eu não tive adolescência. Na minha adolescência, eu morava numa cidade do interior da Bahia e enquanto eu deveria estar ficando com um menino a cada dia e ouvindo músicas idiotas, eu estava estudando em um colégio que tomava todo o meu tempo, lendo um bom livro do Machado ou morrendo de medo dos homens (antes tivesse continuado assim).

Tudo começou quando eu
, Marcele e Andreh - sim, esse mesmo - resolvemos ir ao show dos Backstreet Boys no Maracanã, em maio de 2001. Tudo parecia normal – se é que se pode dizer isso de três pessoas que fazem Ciências Sociais, com mais de 20 anos de idade e que vão ao show do BSB – se não fosse pelas coisas acontecidas lá.

Primeiro: os tipos de pessoas que encontramos lá. Meninas histéricas, casais de namorados (o que um homem não faz por uma mulher), aqueles que afirmam que são estavam lá por que não tinham nada melhor pra fazer (neste grupo inclua-se os falsos heteros) e os mais patéticos de todos: os integrantes de Bandas Covers do BSB. Não bastava a eles gostar de Backstreet Boys, eles ainda tinham que se vestir iguais aos próprios!

E quando nós comentamos com uma garota ao lado que estávamos nos sentindo uns idiotas por ter 21 anos e estar naquele show a menina do lado virou e disse:

Menina-maluca: - Eu também tenho 21 anos

Ainda bem... não éramos os únicos...

Não preciso dizer que ficamos no gramado. Ir a um show e não ver nada é melhor não ir! Sem contar que a sensação de estar no gramado do Maracanã e olhar aquele estádio lotado é incrível! Estava segura que se alguém me perguntasse o que eu estava fazendo ali eu iria dizer que era parte do trabalho de campo antropológico sobre o comportamento adolescente em massa perante aos seus ídolos.

Minha professora de Sociologia jurou ter me visto numa matéria do fantástico sobre o show... Não só ela, mas várias pessoas falaram a mesma coisa. O pior, ou o melhor - não sei - é que realmente não era eu, pois eu vi essa matéria na casa dos avós do meu ex-namorado e ainda concordei com o tio dele que ficou falando que essas garotas não tinham o que fazer. Não preciso dizer que o meu ex-namorado ficou com a maior vontade de rir da minha cara.

O fanatismo era imenso. Uma menina que estava no nosso lado reclamou que tinha chegado às 10 horas da manhã para pegar um lugar bom, mas ela sentiu sede e teve que sair do lugar. Estúpida! Nós chegamos as 20h, meia hora antes do show começar e ainda ficamos do lado dela!

Tinha uma garota com as unhas pintadas de preto e azul – isso porque o nome do álbum era Black & Blue. Essa mongol não parava de falar. A menina começou a dizer que conseguiu entrar no hotel em que eles estavam hospedados e que o
Howie D. “até” acenou pra ela ou coisa parecida.

A
Marcele não tava nem aí, toda vez que eu virava pra cara dela, seguia-se o diálogo:
Marcele: - Olha os braços do Kevin!!!
(Marcele tem obsessão por braços, ou melhor, por homens de braços sarados).
Andreh: - Ele é gay!!!
(mentira, ele é até casado, ta?).
Sabrina: - Olha o Nick!!!
Andreh: - Ele tá gordo...
(E daí que ele tá gordo, quem liga pra isso? Não vou abandoná-lo só por que ele ganhou uns 15 kg).

Pra fechar a nossa aventura, alguma mão-leve roubou a carteira do bolso do Andreh durante o show e ele nem percebeu (infelizmente, isso não acontece só com o Andreh). O pior é que todo o dinheiro que ele e Marcele levaram - e também as suas carteiras de identidade - estavam nesta carteira.

Conclusão: A gente passou todo o resto do show procurando a bendita carteira, na esperança de achar pelo menos os documentos. Infelizmente, só achamos uma nota de 1 real que serviu para a passagem de volta de um dos dois, a do outro eu tive que pagar. Felizmente eu era a única carioca dos três, conseqüentemente, a única que guardou o dinheiro em um lugar bem seguro.

Ah... e como somos pessoas muito caridosas, no final ainda ajudamos uma adolescente desesperada porque tinha se perdido do seu grupo. Nós sugerimos que ela ligasse para sua família e tivemos que ouvir coisas como:

Garota-perdida: - Aí, minha mãe nem sabe que eu estou aqui, ela vai me deixar de castigo.

Eu mereço. Isso só acontece comigo...


(♥) Percebam através do texto da Sabrina que eu sou um cara muito chato e amargo... isso não é verdade, eu apenas enxergo coisas que os seres humanos normais e iludidos com seus ídolos gordos e gays não vêem... :P

(») Além disso, percebam que eu sou um imbecil: ser roubado num show do BSB lotado de piralhas-adolescentes-histéricas-frenéticas.

(ð) E, pra piorar a situação, eu ainda fiquei meio que rastejando no chão procurando pra ver se achava a minha carteira...

quarta-feira, setembro 10, 2003

Apesar das revelações do Leo de que ele não é lá muito fã de testes na internet, o "Momento Capricho" de hoje é uma homenagem a ele, à e a todos que gostam dos nossos queridos "barbudinhos-depressivos":





Que música do Los Hermanos é você?
Trazido a você por Blog do Idiota



Quero saber quais são os resultados de vocês! Divirtam-se!
Ah, visitem o Quadrado Imperfeito... façam disso uma rotina! :P

segunda-feira, setembro 08, 2003

Da série "eu não mereço":

Eu fui a Campos nesse fim de semana, pro casamento do Leandro, irmão da Silu e pro chá de panela da Waleska, irmã do Maxoel. Foi divertido, passei um fim de semana muito legal com as meninas do Quadrado, vi uma manifestação de sem-terras e outros excluídos em frente ao McDonalds (ponto estratégico) no Dia da Independência (data estratégica) e voltei feliz pro Rio no domingo.

Ok, tudo parecia normal, até que a extravagância de comidas começou a fazer efeitos em mim. Sim, senhoras e senhores, eu estava com dor de barriga!

Pra piorar, quando peguei o 173 pra ir pro meu apartamento, o motorista resolveu fazer operação tartaruga e sistema cata-corno de coleta no caminho... eu já estava vendo estrelas!

Quando eu achava que nada, absolutamente nada poderia ser pior, uma kombi maluca avança um sinal e faz questão de bater no 173!! Graças a Papai do Céu, ninguém se machucou, foi mais o susto mesmo, SÓ QUE eu tive que ficar mais 20 minutos com a barriga doendo, esperando outro 173 pra me levar pra casa... e ainda dei meu nome como testemunha! Eu não mereço!

sexta-feira, setembro 05, 2003

Eu tinha prometido pra Sabrina que iria postar aqui uma incrível e emochocante história de show que ela mandou pro ISAC... mas eu não resito e tenho que dizer:

EU FUI NO SHOW DO COLDPLAY!!!



Tudo começou com a Tati... logo antes de eu entrar em férias, estava conversando com ela pelo messenger e ela me diz que iria ter um show do Coldplay no Rio de Janeiro. A única informação que tínhamos era essa, mas nos deixou em pânico. Nós tínhamos que ir! Logo em seguida, questão de segundos, recebo um e-mail da Marcele e um telefonema da Tissa. Era uma constatação: nós tínhamos que ir! Estávamos destinados a ir!

Voltando das férias, já sabia que o show seria no ATL Hall... Mas a bosta do site deles estava desatualizado. Fomos ao site da TicketMaster e aquela bosta não tinha nenhuma informação sobre a compra dos ingressos por meros mortais como eu. O único lugar que nos informou algo que prestasse foi a FNAC: uma atendente muito simpática nos informou que os ingressos já,estavam à venda. Então, formamos uma equipe de deslocamento para a Barra, pra comprar o ingresso na bilheteria do ATL Hall, que seria mais barato... A equipe era composta por mim (de bendito o fruto), Marcele, Tissa, Lucy e Cândida!

Foi quando começou o martírio. Ao chegarmos lá, no dia 23/08, um sábado, fomos informados na bilheteria que eles só estavam vendendo ingressos para clientes Credicard ou Mastercard, nunca sei qual dos dois. Nós, pobres mortais não usuários do Credicard ou Mastercard (nunca sei qual dos dois), teríamos que deixar pra comprar quando começassem as vendas oficias, no dia 25/08, uma SEGUNDA-FEIRA! GAAAH! Tentamos argumentar que não havia informações nos sites, que os telefones do ATL Hall e da TicketMaster estavam "intelefonáveis", que a FNAC avisou que estava vendendo, que nós éramos de fora do Rio (o que não é totalmente mentira, já que do nosso grupo apenas a Lucy era carioca), mas de nada adiantou...

Mas nós estávamos destinados a ir nesse show... Um senhor que estava na fila, chamado Ricardo (duas filhas, canhoto, com pinta da profissional liberal bem-sucedido) se compadeceu do nosso drama de estudantes-sofredores-não-cariocas-desesperados e se ofereceu para comprar os ingressos para nós com seu Credicard ou Mastercard (nunca sei qual dos dois). VALEU, RICARDO! Pessoas como ele me fazem ainda acreditar na bondade e na generosidade humanas, mas só um pouquinho... graças a ele,

EU FUI NO SHOW DO COLDPLAY!!!



De posse dos caros - no sentido afetivo e monetário da palavra - ingressos, só nos restava contar os dias e planejar milhares de vezes como chegaríamos na tão distante Barra da Tijuca pra ver o show, enfrentando o mínimo de contratempos.

Ontem, saí fugido do trabalho às 17h. Cheguei em casa e Marcele e Tissa já estavam a postos. Me arrumei em tempo recorde e partimos. A experiência de ir a outros shows nos fez bons planejadores e estrategistas. Já sou capaz de ganhar qualquer um no War! Conseguimos os ingressos com antecedência, evitamos o engarrafamento em Copacabana porque fomos para lá de metrô (cujos ingressos eu tive que correr pra comprar, pra economizarmos uns minutos de fila).

Na praia de Copa, conseguimos a "sorte" de pegar um 175 lotado. Uma experiência comparável a pegar o metrô para qualquer ponto da zona norte por volta das 18h ou 19h... O termo "lata de sardinha" dá uma idéia de folga muito grande quando lembro do ônibus. Era um passa-passa tão grande atrás de mim que cheguei a ter vertigem... parecia filme de ação! Inclusive, dentro do ônibus, fui dar espaço para uma senhora mal-educada e meia dúzia de 10 enravatados passarem e quase caí no colo da Marcele! O pior foi uma micro-mulher-freak-show (que foi ao show também) que, no momento da minha quase-queda, reclamou com a Marcele:
Micro-mulher-freak-show: - Aiii, você tá me apertando...Só meio veio na cabeça a voz da Tia Rena:
Fernanda Rena (em off, na minha cabeça): - Mulher sem loção, pangaré dos infernos!!

Por sorte, quando nos mobilizamos pra descer no BarraShopping, uma senhora muito solícita nos informou que aquele 175 passaria na frente do ViaParque, ou seja, nos deixaria pertinho do ATL Hall sem o custo adicional que teríamos se descêssemos no BarraShopping pra pegar outro ônibus. Yay!

Quase não pegamos engarrafamento e às 19h30 encontramos a Lucy e a Polly já na fila de entrada, exatamente 1 hora antes da abertura oficial dos portões e 2 horas antes do horário previsto do início do show! Havia uma figura muito engraçada na fila: um carinha muito parecido com o Harry Potter! E ele estava tão bêbado que tava pra lá de Hogwarts! Ainda por cima, merecia estar no HTP: deu em cima de 100% das garotas da fila... Aliás, momento bizarro: um garoto, beeeeeem antes do início do show, tava tão chapado, tão bêbado, que passou mal e, em sua sangria desatada em busca de um banheiro, saiu vomitando em si, nos amigos e no chão do ATL Hall! Tsc, tsc... Não bebam, crianças!

Saímos pra tomar um refrigerante e voltamos. Tava tudo tranqüilo dentro do ATL Hall, ficamos a cerca de 1 metro do palco. Achei que ia ficar meio vazio mesmo...até que, por volta das 21h parecia que todo o Estado do Rio de Janeiro estava no ATL Hall! Não dava pra respirar, não dava pra mexer, nem pra piscar... Um pensamento seria capaz de provocar um estrago no delicado equilíbrio de milhares de pessoas tão apertadas e apoiadas umas nas outras.

O show começou por volta das 22h. Uma explosão de cores, sons e calor humano... muito CALOR humano! Vocês, amados leitores, já experimentaram a sensação de não controlar os movimentos do corpo? Pois bem, era assim que estávamos: uma massa amorfa de pessoas. Todos se moviam de acordo com a onda de movimento: ora todos pra frente, ora todos pra trás, ora todos pra direita, ora todos pra esquerda, ora todos pulando... não era nem por medo de ser esmagado, mas é porque estávamos todos tão próximos, apertados e colados que o movimento de um desencadeava uma série de milhares outros movimentos! A Tissa, inclusive, saiu machucada por causa de um bruto que estava se apoiando nela para pular e tirar fotos (fico imaginando onde foi que ele escondeu aquela câmera, já que ele estava desacompanhado e sem "bagagem de mão")!

Num dado momento, cansados daquela loucura, eu, Tissa e Marcele nos delsocamos mais para trás, a cerca de 7 metros de distância do palco. Que maravilha! Mesmo nessa distância, ainda conseguíamos ver as veias do Chris Martin cantando, o seu suor escorrendo e pingando no piano... coma vantagemde que agora podíamos nos movimentar por vontade própria, conseguíamos respirar e, melhor dos melhores, estávamos ouvindo a voz do vocalista nas músicas, ao invés daqueles gritos horrorosos e desafinados da turba histérica que antes estava a nossa volta nos comprimindo como laranjas num espremedor.

O destaque da minha noite foi uma menina ruiva ensandecida ao meu lado, que era fã ardorosa, não parava de cantar, berrar, pular, se sacudir... e ainda sabia cantar todas a músicas, de cabo a rabo! Aposto que se o Coldplay cantasse "Ave Maria" em servo-croata, ela saberia a letra!

Meu único problema com o show foi que eles não tocaram uma das minhas músicas preferidas ("Spies")... Ao fim do show, por volta das 0h30 (caracas, muito tempo de show!), eu e uma pseudo-hippie muito engraçada ficamos berrando para eles voltarem e cantarem a minha música e a música dela ("Don´t panic")!

A volta pra casa também foi divertida! Encontramos duas gringas dentistas (de Londres) que faziam trabalho voluntário na Amazônia e, num momento de passeio pelos trópicos, se animaram e vieram pro Rio ver o Coldplay. Deve ser muito engraçado você sair da Inglaterra e assistir a um show de uma banda inglesa no Brasil... :P

Pegamos uma van, mas estávamos tão excitados e animados que o engarrafamentozinho na estrada do Joá não nos retirou o bom humor. Descemos em Copacabana: eu, Marcele, Tissa, Tati, Fred e as gringas. Depois de despacharmos as inglesinhas pro Catete, fomos comer uma refeição saudável no Fornalha, constituída de diversos salgados com catupiry e muito refrigerante.

Eu, Tissa e Marcele chegamos em casa por volta das 3h da matina. Tomei meu banho e apaguei... E cá estou eu, em pé desde as 8h20, fingindo que trabalho, fisicamente destruído, mas muito, MUUUUUITO FELIZ! Isso tudo porque

EU FUI NO SHOW DO COLDPLAY!!!



By the way, seguindo a "dica" da banda, acessem http://www.maketradefair.com!!

quarta-feira, setembro 03, 2003

Oi, pessoas!

Sei que esses testes de internet, além de não servirem pra nada, mostram o quanto nós, que os fazemos, somos uns inúteis... então, o nosso "Momento Capricho" de hoje vai nos mostrar o nosso grau de inutilidade! Vejam só:



Pois é, eu não sou tããããããããããão inútil quanto eu pensava...

Ah, pra provar a minha inutilidade (e a de vocês também), acessem o Quadrado Imperfeito e façam o teste que está lá também... é um "Momento Capricho" duplo e interbloguístico!

segunda-feira, setembro 01, 2003

Então, é isso aí... Hoje, encerro a trama intrincada das minhas aventuras de férias! Por alguma coincidência do destino, esse último capítulo tem o número 13... sinistro!


MINHAS LOUCAS DESVENTURAS DE FÉRIAS!
CAPÍTULO 13 - Barrados no baile!


E, na quarta-feira, 20 de agosto de 2003, volto feliz da vida para o meu trabalho. Não que eu estivesse realmente feliz em voltar pro trabalho, mas é que o marasmo estava me matando e aqui no trabalho eu teria pessoas engraçadas e internet pra me divertir.

Acordei cedo na quarta-feira, tomei um banho caprichado, me arrumei... todo bonitinho e cheirosinho!

Rumei para o trabalho e todos os revezes do caminho, dessa vez, tinham um certo sabor de nostalgia.

Chego na porta da empresa, suspiro (num misto de felicidade e desgosto) e entro. Logo na entrada há uma série de catracas eletrônicas que, ao passar o meu cartão de identificação, permitem a minha admissão no prédio.

Chego na primeira catraca, passo o cartão e... NADA! Passo mais uma vez e... NADA! Passo uma terceira vez e... NADA!

Mudo para outra catraca... NADA! experimentei TODAS as catracas e NENHUMA DELES ME DEIXAVA PASSAR! Entrei em pânico! Achei que tinha sido demitido durante as férias! Pensei que tivessem bloqueado meu acesso porque descobriram que eu fico de papo nos telefones da empresa! Pensei que estava numa realidade paralela onde eu não trabalhava naquela empresa, bem ao estilo de "Além da Imaginação"! Até cheguei a pensar que aquela não era a empresa onde eu trabalhava, mas sim um lugar falso contruído por alienígenas dentro da minha mente pra me fazer acreditar que eu estava vivendo minha vida normalmente, enquanto eu, na verdade, estava deitado e pelado numa maca fria sofrendo as mais cruéis experiências... e pensei nisso tudo numa fração de segundos!

Me dirigi até as mocinhas bonitinahs da portaria, elas verificaram toda a situação pra mim e corrigiram o erro: constava no cadastro deles que eu ainda estava de férias, portanto meu acesso como funcionário estava bloqueado... me desbloquearam e consertaram o erro, sem ônus nenhum para mim!

Agora, ser barrado na porta da empresa onde eu trabalho, ah, isso só acontece comigo!


(») Acabou de encerrar-se a minha fase mais "bloguda" (roubei da Roberta Carvalho... Voltaremos agora à programação normal...